sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O perdão

Tu te proteges sob as asas do perdão,


porque tal gesto amenisa, se sofreres!


De alma leve partes para, novamente,


Errar, magoar, e depois te arrependeres!


Se os teus lábios, qual aragem matutina,


Fossem obreiros, combatendo o mal, a dor...


Todos teus sonhos, povoados de ternura,


Seriam ecos dos teus gestos de amor!


- Eu desejo te pedir perdão, por tudo!


Este recurso embutiste em tua mente...


E o teu fardo de desculpas por errares,


Pode abater-te, pois já pesa imensamente...


Porém, se antes de ofenderes, meditasses,

Não o farias, mas terias compaixão...

Não é sublime errar sempre e escusar-se

Sublime é não precisar pedir perdão!

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