domingo, 26 de agosto de 2012

Bruce Lee x Chuck Norris



O prazer da descoberta.

Não me considero uma pessoa velha. No alto dos meus 30 anos, creio que sou apenas um pouco mais experiente que alguns. Nada mais. No entanto algumas coisas já me chamam a atenção pela ausência

Certa vez conversava com amigos sobre a falta que me faz os momentos de descoberta. A primeira vez em qualquer experiência é algo sempre marcante e, por vezes, me pego saudoso, não pelas primeiras vezes que tive, mas por vivenciar cada vez menos momentos como esse. 

A primeira vez que andei de skate, o primeiro beijo roubado, primeira vez que escutei Engenheiros do Hawaii, primeira vez que eu dei uma aula....são momentos que marcaram e que não me saem da memória.

Marcaram não por terem sido fabulosos (caí do skate - levei um tapa - a música era confusa - estava nervoso e gaguejei), mas por terem sido o primeiro. Por terem representado algo, até então, desconhecido.

Talvez por isso tantos resolvam buscar novas experiências. Esportes radicais, viagens exóticas, escutar novas bandas, aprender a tocar um novo instrumento. São possibilidades de, quem sabe, poder sentir novamente aquele gostinho de surpresa e contentamento.

Hoje, sinto isso quase que diariamente, mas confesso que não sinto por mim, sinto por presenciar isso em outro. Vendo meu filho descobrir o mundo, a vida, me sinto também prestigiado. São momentos mágicos que sei que irão me buscar pela vida toda.

Que seja ela longa, então...

domingo, 19 de agosto de 2012

O português e a redação dos alunos de direito.


O português dos alunos de Direito vem se mostrando cada vez mais deficiente. E não é privilégio desta ou daquela faculdade, pública ou privada, nem mesmo de determinada região. É nacional. Frases incompreensíveis, palavras utilizadas erroneamente, dificuldade extrema em redigir um texto, impossibilidade de por no papel o que se pensa, tudo isto vai se tornando rotina nas atividades dos estudantes da graduação.

O fato não passa despercebido aos profissionais da área. Professores comentam, as faculdades de Direito notam, escritórios de advocacia e órgãos públicos alertam os estagiários, que por vezes são mandados embora ou colocados em setores mais simples, onde não seja necessário escrever.

A situação, que se agrava a cada ano, é altamente negativa. Sofrem os estudantes, pois vislumbram as dificuldades que terão na vida profissional, perdem os que os empregam, porque o serviço que prestam não corresponde às expectativas, penam as faculdades de Direito, inclusive pelos reflexos que se fazem sentir nos exames da OAB, com o baixo nível de aprovação.

De quem é a responsabilidade? Que fazer?

O primeiro passo é reconhecer que estamos diante de um momento de virada cultural, de mudanças radicais. A começar pelo uso dos aparelhos eletrônicos. Mensagens eletrônicas, torpedos nos celulares, manifestações nas redes sociais, costumam ser curtas, diretas, telegráficas. Mudam comportamentos, formas de expressão, regras de conduta. Uma das consequências é a total alteração da forma de comunicar-se por escrito, o que atinge um número significativo de jovens.

Poucos com mais de 40 anos saberão o que significa a frase “quer teclar comigo?”. Resposta: trocar mensagens. Mais difícil será compreender que “sussi” é sossego e “blz” quer dizer beleza, tudo bem. Dois pontos e um colchete :) significa feliz, mas dois pontos e um O  :O quer dizer surpresa, “beijaum” é um beijo grande. Estamos diante de uma nova e diminuta linguagem, o internetês.

Além disto, palavras estrangeiras são incluídas no vocabulário, por vezes substituindo alguma do português (deletar, por apagar), em outras, traduzidas indevidamente (inicializar ao invés de iniciar) ou mesmo inovando por completo (p. ex., printar para dizer imprimir).

Socialmente, o jovem que não se expressar desta forma estará excluído do grupo. Com certeza ninguém jamais ouviu ou ouvirá uma jovem dizendo “estou louca para sair com ele, porque seu português é maravilhoso, fala e escreve muito bem”.

Em um segundo plano, mas também de grande relevância, são as deficiências do ensino médio e fundamental. Não é preciso ser um especialista para saber que houve uma queda brusca no nível de ensino e que não se reprova ninguém, principalmente nas escolas públicas. Segundo a mídia impressa “A discreta melhora apresentada nos últimos anos no ensino médio público cessou em 2011” (Folha de S.Paulo, 15.8.2012, C1).

Tudo isto faz com que, ao entrar na Faculdade de Direito, o jovem acadêmico tenha grande dificuldade em expressar-se, inclusive oralmente. O seu vocabulário reduz-se a poucas palavras. Sem vocabulário não se expõem as ideias, não se transmite o que se pensa. Daí porque surgem, nos trabalhos acadêmicos, nos testes ou nos estágios, petições lacunosas ou confusas. Ofício, carta, memorandum, nem pensar.

Não é raro que o professor encontre parágrafos incompreensíveis, petições que repetem a mesma coisa duas ou três vezes, ou referências que nada tem a ver com o assunto tratado, porque foram copiadas por quem não consegue escrever. Há uma mescla de mau português com dificuldade de organizar as ideias.

Se esta situação não é boa para qualquer estudante universitário, ela é ainda pior para o acadêmico de Direito. Sim, porque nas profissões jurídicas a exposição de ideias, falando ou escrevendo, é a imprescindível rotina de trabalho. Ao contrário, a importância será menor, por exemplo, para um profissional de área técnica.

O estudante de Direito deve procurar sair dessa situação. A regra número um é ler, de preferência autores com redação clara, rica em sinônimos, que organize bem suas ideias. Machado de Assis, por exemplo. O editorial dos bons jornais também ajuda.

A segunda regra é escrever. Fugir da cômoda repetição de textos alheios, do copia e cola, do uso absoluto de modelos. Redigir é um excelente meio de aprimorar a escrita. Uma folha por dia, sobre qualquer assunto, pedindo a alguém que leia e corrija, pode gerar excelentes resultados. Escrever o que se pensa, na ordem direta.

Por parte das faculdades de Direito também muito se pode fazer. Em primeiro lugar, enfrentando o problema. Obviamente, elas não são a causa, mas nem por isso deixam de sofrer as consequências. A queda no nível, com a consequente reprovação em Exame da OAB e concursos públicos, atinge a imagem do estabelecimento de ensino.

É preciso que se inclua o português nos cursos de graduação, como matéria obrigatória. No primeiro período e de preferência com um professor rigoroso. Se a faculdade não quiser colocar com todas as letras que está ensinando português, pode batizar a matéria com um nome mais pomposo como “Análise de texto” ou “Princípios de redação”. E se houver dificuldades com a grade horária, já que cinco anos não são suficientes para tantas matérias, que pelo menos se ofereça um módulo, isto é, aulas que se assistem por inscrição voluntária ou ainda curso a distância, via internet.

Os professores devem auxiliar os estudantes, tendo em mente que eles estão inseridos em um mundo novo, com regras próprias. E também, na medida do possível, evitar provas objetivas, pois não auxiliam na prática da redação. Provas orais também são importantes, porque obrigam o aluno a saber expressar-se. É dizer, não basta criticar, contar os erros encontrados nas provas. É preciso ajudar, orientar.

Os órgãos que administram as carreiras públicas também têm um papel a cumprir. Por exemplo, cursos de redação, presenciais ou a distância, podem auxiliar os assessores dos agentes do Ministério Público. Incluir o português nas provas de ingresso também é uma boa providência (o TJ-SP inclui Língua Portuguesa nos concursos de ingresso na magistratura). Colocar a matéria nos cursos que se ministram após a posse no cargo também é importante.

Em suma, o problema aí está e é preciso enfrentá-lo. E os estudantes necessitam ter em mente que, mesmo neste novo mundo, ele sempre exigirá do profissional do Direito clareza de ideias e eficiência na exposição das teses.

Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-ago-19/segunda-leitura-portugues-redacao-alunos-direito

 MINHA OPINIÃO

Quem já foi meu aluno sabe o quanto tento fomentar a leitura e o hábito da escrita em sala de aula. A importância de saber escrever e falar com qualidade é imprescindível a um bom profissional do direito, em qualquer área de atuação.

Ao operador do direito caberá, mais do que em qualquer outra área profissional, dominar técnicas de argumentação e fundamentação que, somadas, formam o raciocínio lógico-jurídico.

Que essa deficiência consiga ser corrigida em nossos alunos, que no caso específico da UVA está presente em uma pequena quantidade, mas existe. Sempre em busca da formação de profissionais de excelência.

domingo, 12 de agosto de 2012

Feliz dia dos pais!!!


Que Jesus me permita estar sempre presente e disposto a ajudar meu filho, no que ele precisar!

Que eu nunca o abandone nos momentos em que ele precise e que, mesmo que eu não possa ajudá-lo, que eu esteja ao seu lado para ouvi-lo e aconselhá-lo!

Assim poderei ser, sempre, o seu herói!!!

Feliz dia dos pais!!!!

Presente de pai pra filho!



Quando o pequeno Evan completou 2 anos, ganhou o Relâmpago MCQueen do seu pai, pois ele é fã do personagem do filme Carros. O carrinho tinha motor elétrico, rodas de plástico e andava feito uma lesma, como a maioria dos carrinhos do tipo. Nada mais natural para uma criança de apenas 2 anos de idade.

Porém Evan queria mais, e seu pai fez algumas adaptações, colocando sistema de suspensão, freios, pneus de borracha e um motor de 66HP. Fiquei com inveja do Evan!

Espero um dia poder fazer algo parecido pelo meu pequeno João Pedro...

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Pessoas sem facebook são alvo de suspeita por psicólogos e RH de empresas.


Ter um perfil no Facebook se tornou algo tão comum que se você não for um dos 955 milhões de usuários da maior rede social do mundo, pode ser considerado "suspeito" por empregadores, psicólogos e, claro, aqueles amigos que não se conformam com sua exclusão digital. Para a nova geração, parece que estar no Facebook - e em tantas outras redes sociais - se tornou normal, enquanto optar por não participar é esquisito.

Os motivos para esse estranhamento são variados. Para os responsáveis por contratar novos funcionários em uma empresa, a ausência de perfil em algum site de relacionamento pode indicar que o candidato teve sua conta deletada por desrespeitar as regras internas, ou que a pessoa tem informações relevantes a esconder, informa uma reportagem do Daily Mail.

Esse é um fato levado em consideração por equipes de Recursos Humanos, que investigam a presença online dos candidatos e podem até rejeitá-los - dependendo do conteúdo encontrado em sites como o Facebook, aponta uma pesquisa da empresa de monitoramento Reppler. É também possível que a pessoa ganhe pontos para uma eventual contratação - através do feedback positivo de amigos e antigos chefes, por exemplo, revela a Forbes.

De uma maneira parecida, psicólogos veem a existência de perfis na web como indicativo de uma vida social ativa e saudável. Por outro lado, interações predominantemente virtuais podem reforçar sentimentos de ansiedade no mundo real, offline. Essa exclusão digital, para alguns especialistas, poderia também significar a falta de amigos no mundo real, de acordo com o Mashable.

A revista alemã Der Taggspiegel chegou ao extremo de fazer analogia ao fato de que dois autores de massacres recentes - Anders Behring Breivik, responsável pelas mortes de 77 pessoas ano passado na Noruega, e James Holmes, que matou 12 pessoas em um cinema nos Estados Unidos - tinham este aspecto em comum: a ausência de participação em redes sociais. Eles mantinham perfis em sites obscuros, porém nenhuma página levava seu nome nas maiores redes sociais.

Tantas alegações deixam ao menos uma pergunta: a suspeita que recai sobre "fantasmas virtuais" é suficiente para negar uma vaga de emprego, ou acreditar que esse é um passo para a formação de um psicopata? Dificilmente. Porém, conforme as redes sociais se tornam mais difundidas - e se mostram duradouras, em vez de passageiras - é inevitável que alguém sem perfil no Facebook, por exemplo, tenha de arcar, frequentemente, com a pergunta, de empregadores, psicólogos, amigos: "por quê?".

Fonte: portal terra

I Concurso de Fotografia da UVA


Not bad...


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Órgão Especial do TJCE condena promotor de Justiça a 17 anos e seis meses de reclusão


O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) condenou o promotor de Justiça Ricardo Maia de Oliveira a 17 anos e seis meses de prisão por crime sexual cometido contra duas menores. A decisão, proferida nesta quinta-feira (02/08), teve como relator o desembargador Fernando Luiz Ximenes Rocha.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Ceará (MP/CE), o crime ocorreu no dia 23 de outubro de 2005, no sítio do promotor, localizado no Município de Guaramiranga, distante 102 Km de Fortaleza. O réu teria convidado duas meninas, de nove e oitos anos de idade, para tomar banho de piscina em sua residência. Após o banho, ele levou as duas para o quarto, amarrou as mãos delas, as amordaçou e cometeu atos libidinosos.

Por esse motivo, o MP/CE ajuizou ação penal no TJCE e requereu a condenação do acusado. Argumentou que o réu praticou atentado violento ao pudor contra duas menores de 14 anos.

O advogado Clayton Marinho alegou cerceamento de defesa e nulidade das provas colhidas durante a fase instrutória do processo. Além disso, sustentou haver contradição no depoimento das menores.

O processo foi redistribuído para o desembargador Fernando Luiz Ximenes Rocha, que entendeu não ter havido a nulidade alegada. “A palavra da vítima nos crimes contra a liberdade sexual, de regra cometidos fora do alcance de testemunhas oculares, assume especial relevância, tornando-se tarefa árdua sua comprovação direta. Provadas a autoria e a materialidade dos crimes, bem como ausentes excludentes da criminalidade ou quaisquer outras causas que isentem o réu da pena, a condenação deste se impõe”.

Com esse entendimento, o Órgão Especial julgou a ação penal procedente e condenou o réu a 17 anos e seis de prisão em regime inicialmente fechado. Em consequência, também decretou a perda do cargo de promotor de Justiça.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Decepção...

A decepção é permanente
Como tatuagem que fica
E marca pra sempre.


Decepcionar-se é surpreender-se 
Com o mal e inesperado
É esperar um bem
Que nunca virá.


Quem se decepciona
Muitas vezes erra
Pelo simples fato de aguardar
Algo de bom de alguém 
Que nada trará


Talvez a melhor maneira
De evitar decepção
É nada de bom supor
Ou bem nenhum fazer


Que seja assim então.






Obs.: se você esperava uma boa poesia....decepcionou-se....ao menos nisso nos parecemos agora...

E agora, Pedro Cardoso?