quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015

A GoPro elencou as mais belas e impressionantes imagens feitas em todo o mundo, registradas por esportistas amadores e profissionais, além de outros tantos momentos e locais visitados por turistas, e reuniu tudo em uma fantástica retrospectiva do ano 2015.




2015 deixou sua marca.... conquistei muito mais que pedi e mereci.... que 2016 seja um ano abençoado pra todos nós!!!

sábado, 14 de novembro de 2015

Da série: amizade improvável!

BigBird, como foi chamado, é um filhote de Pelicano que acabou separado do seu bando durante uma tempestade. Ele foi acolhido por Jeffrey, gerente de um acampamento de férias, que durante um mês saia toda manhã com BigBird, para ensiná-lo a pescar e assim voltar ao seu rebanho.

Porém, algo improvável surgiu entre os dois, e onde só tinha a boa intenção de Jeffrey em ajudar um Pelicano, nasceu uma amizade inquestionável.




Fonte: Blog do Chato

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

100 mil visualizações no blog! Muito obrigado!!!



Hoje completamos 100.000 visualizações em nosso humilde blog!

Sim, eu sei que muitos blogs tem esse número de acesso em um mês, dia e até hora! Conseguimos isso em exatos 45 meses e 14 dias! Não é formidável?!?!

Mas pra mim esse número é muito mais que expressivo, afinal, este blog é um espaço de variedades, sem conotação política, social ou policial (o que, de fato, atrai bem mais leitores), sem contar que as postagens são esparsas e descomprometidas com o contentamento alheio.

Aos meus poucos leitores meu MUITO OBRIGADO!!! Espero que, por um breve momento, eu tenha sido responsável por causar a sua felicidade! 

Sigamos... ou não...




sábado, 19 de setembro de 2015

Foram empossados os acadêmicos titulares da Academia Sobralense de Letras Jurídicas



Foram empossados ontem, dia 18 de setembro de 2015, os 25 primeiros acadêmicos titulares e fundadores da Academia Sobralense de Letras Jurídicas (ASLEJUR).

Número de Cadeiras, Patronos e Primeiros Ocupantes:
1. Agerson Tabosa Pinto: José Clito Carneiro
2. Antônio Ibiapina: Ademar Mendes Bezerra
3. Antonio Joaquim Rodrigues Júnior: Augusto Liberato Fernandes de Carvalho
4. Barão de Sobral (José Júlio de Albuquerque Barros): José Inácio Linhares
5. Chagas Vasconcelos: Francisco Victor Vasconcelos
6. Clodoveu Arruda (José Clodoveu de Arruda Coelho): José Clodoveu de Arruda Coelho Neto
7. Clóvis Bevilaqua: José Luís Araújo Lira
8. Dinorah Ramos (Dinorah Thomaz Ramos): Ebe Pimentel Gomes Luz Nijdam
9. Domingos Olímpio: Manoel de Castro Carneiro Neto
10. Farias Brito: Rômulo Linhares Ferreira Gomes
11. Jerônimo Martiniano Figueira de Melo: Décio Pimentel Gomes Sampaio Sales
12. João Capistrano Bandeira de Melo: José Domingues Ferreira da Ponte Neto
13. João Tomé da Silva: João Alberto Adeodato Júnior
14. José Austregésilo Rodrigues Lima: Osvânia Pinto Lima Teixeira
15. José Euclides (José Euclides Ferreira Gomes Júnior): Ivo Ferreira Gomes
16. José Gerardo Frota Parente: José Neurimar Azevedo de Andrade
17. José Maria Mont’Alverne: Martonio Mont’Alverne Barreto Lima
18. José Saboya (José Saboya de Albuquerque): Judicael Sudário de Pinho
19. Luís Cruz de Vasconcelos: José Cordeiro Damasceno
20. Maria Thomásia (Maria Thomásia Figueira Lima): Vanessa Lopes Vasconcelos
21. Padre Ibiapina (José Antonio Pereira Maria Ibiapina): Francisco Damazio de Segundo
22. Padre Mororó (Gonçalo Inácio de Loyola Albuquerque e Mello): Gilberto Alves Feijão
23. Senador Pompeu (Tomaz Pompeu de Souza Brasil): José Teodoro Soares
24. Virgílio Augusto de Morais: Raphael Gomes Viana
25. Yêdha Frota: Alexandre Pinto Moreira



 Aos novos confrades de academia, desejo uma eternidade de muito estudo, cultura e ensinamentos mútuos! Teremos muito a contribuir com nossa amada Sobral!


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Nova Diretoria do SINDIUVA é empossada para gestão 2015-2017




Em cerimônia realizada na tarde desta quarta-feira, 02 de setembro, no campus da Betânia, foi empossada a nova Diretoria da Seção Sindical dos Docentes da UVA (SINDIUVA) para a gestão 2015-2017. A chapa “Avançando na Luta”, única inscrita no processo eleitoral, que teve votação nos dias 25 e 26 de agosto, foi eleita com 105 votos, dos 147 filiados, sendo 01 voto nulo e 01 em branco.

A cerimônia teve a participação do Magnífico Reitor Fabianno Cavalcante de Carvalho, acompanhado dos pró-reitores de Ensino de Graduação, Timbó Braga e Adriana Campani (Adjunta) e do Secretário dos Conselhos Superiores da UVA, Flávio Pinheiro. A presença do Reitor foi elogiada pelo professor aposentado do Curso de Matemática e ex-dirigente do sindicato, Tarcísio Praciano: “Alegra-me ver, pela primeira vez, um reitor em uma reunião do SINDIUVA”, disse.

Ao se dirigir aos presentes e à nova direção do sindicato docente, o Magnífico Reitor falou da importância do trabalho conjunto da Reitoria, professores, técnicos administrativos e estudantes na busca de soluções para os problemas da Instituição. “Espero manter um diálogo harmonioso, que já vem sendo mantido com o SINDIUVA”, disse o Professor Fabianno ao lembrar conquistas recentes da Universidade. “A luta de todos foi importante para conquistas como o Concurso Público para professores efetivos, a construção do Restaurante Universitário e da discussão do PCCV de servidores técnicos administrativos; considero estas, lutas da Universidade”, disse o Reitor, que concluiu reafirmando seu compromisso: “Estamos iniciando o processo de reforma do Estatuto da UVA, que envolverá todos os segmentos da comunidade acadêmica e pretendo concluir este reitorado deixando as bases para uma nova Universidade e para isso, estamos abertos ao diálogo”, afirmou.

A vice-presidente do SINDIUVA, Professora Rosângela Duarte Pimenta, também falou de união de esforços para superar problemas. “Apesar dos pontos de vista divergentes em determinadas questões, estes não devem impedir de trabalharmos juntos para superar os problemas da Universidade”, afirmou.

Passando de 119 para 147 filiados na última gestão, o SINDIUVA “vem se fortalecendo”, avalia a presidente do sindicato, Professora Sílvia Helena de Lima Monteiro, também presidente na gestão anterior, que destaca “a autonomia e o financiamento público, que é uma luta conjunta das três universidades estaduais e a estatuinte na UVA, com ampla participação, juntamente com a Reitoria, professores, funcionários e alunos na votação de propostas”, como
bandeiras da nova gestão.

Durante a cerimônia, foi apresentado um resumo das ações da gestão anterior, sendo feita em seguida, a leitura da Ata de Posse dos novos dirigentes. Veja, a seguir, quem são os novos membros do SINDIUVA:

Presidente: Sílvia Helena de Lima Monteiro (Qímica)
Vice-Presidente: Rosângela Duarte Pimenta (Ciências Sociais)
Secretário: Manoel de Castro Carneiro Neto (Direito)
Tesoureiro: Emerson Ferreira de Almeida (Física)
Diretor de Relações Intersindicais: Flávio Telles Melo (Filosofia)
Diretor de Atividades Científicas e Culturais: Francisco Dênis Melo (História)
1º Suplente: Luiz Ferreira Aguiar Ponte (ciências Biológicas)
2º Suplente: Joaquim Alves Neto (Educação Física)
3º Suplente: Rejane Maria Gomes da Silva (Pedagogia)

Fonte: www.uvanet.br

OPINIÃO

Quem me conhece sabe do meu histórico de lutas pela melhoria dos locais por onde passei. Grêmio Estudantil, Centros Acadêmicos (UVA e UFC), DCE, Gestão Universitária (coordenação de curso, direção de centro e pró-reitoria) e agora na diretoria do Sindicato dos Professores (já sou filiado desde 2011). São locais que se somam e que permitem que eu participe ativamente da vida e do ambiente universitário.

Está em mim não me contentar em assistir. Nunca soube me calar diante de ações que discordo. Nunca soube ficar parado quando posso ser mais um ajudando...

Seguirei lutando pelo que acredito, da mesma forma que fiz em outros momentos dentro da UVA (e já se vão 16 anos). Nossa UVA merece mais do que já foi conquistado! Transparência financeira! Democracia! Tratamento integral de direito público! São algumas bandeiras que sempre levantei e que continuarei buscando. Vamos juntos! Vamos em frente! Avançando na Luta!!!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

sábado, 29 de agosto de 2015

Universidade Federal do Cariri oferece 10 vagas para professor efetivo

A Universidade Federal do Cariri (UFCA) está com inscrições abertas para o preenchimento de dez vagas de professor efetivo.




O edital nº 31/2015 disponibiliza quatro vagas nas áreas de clínica médica, semiologia, nefrologia, clínica cirúrgica, urologia/internato e saúde coletiva.

O edital nº 32/2015 oferece quatro vagas para o Centro de Ciências Sociais Aplicadas, nos setores de estudo Cálculo Numérico, Construção Civil – Instalações Prediais e Técnicas de Construção; Construção Civil – Materiais de Construção Civil; e Estruturas.

Já o edital n° 34/2015 lança duas vagas para os setores de Administração Pública, Produção e Logística para candidatos com titulação em doutorado.

SERVIÇO

Acesse:  http://forms.ufca.edu.br/

Fonte: Blog do Eliomar

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Hospital Regional Norte abre seleção para diversos cargos! Salários chegam a R$ 6.067,63!


O ISGH - Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar lançou o edital nº 027/2015 que disciplina a Seleção Pública de diversos cargos e funções para trabalharem junto ao Hospital Regional Norte em Sobral-CE.

As inscrições vão de 24 de agosto até 11 de setembro e podem ser feitas através do site do Pró-Município (clique aqui)

Os cargos, funções e salários oferecidos são os seguintes:


Você pode também acessar diretamente o edital clicando aqui.

Aproveitem!!!




quarta-feira, 5 de agosto de 2015

5 truques de lavagem cerebral que funcionam, não importa quão inteligente você seja!

O mundo está cheio de pessoas que sofreram lavagens cerebrais e fizeram coisas absurdas, como se matar ou matar a outros. É claro que isso nunca vai acontecer com você, que é bem educado e inteligente, não é mesmo?

Exceto que não funciona assim. Mesmo os mais espertos estão sujeitos a apoiarem causas não tão espertas, por conta de coisas como:

5. Ideias não importam – as pessoas só se preocupam com o que “funciona”

razoes pelas quais as pessoas sofrem lavagem cerebral 5

 
Cientologia é um conjunto de crenças e práticas relacionadas a autoajuda. Enquanto seus cursos incluem conselhos interessantes, a cientologia também ensina que o governante do mal Xenu congelou bilhões de vítimas e escondeu-as em vulcões da Terra.

Por que cargas d’água as pessoas abraçam essa e outras mitologias aparentemente bizarras? Bom, porque tem coisas na cientologia que funcionam. Por exemplo, eles recomendam que as pessoas se concentrem em completar uma tarefa rapidamente e corretamente, esquecendo-se de todas as outras coisas que também precisam fazer. Então, uma vez que essa tarefa for concluída, as pessoas têm a confiança para avançar para a próxima e conseguem fazer tudo que querem.

A cientologia não inventou isso – provavelmente só adaptou essa ideia de tantas outras que existem e que funcionam há séculos. Mas aqui está a chave: quando um cientologista (ou qualquer outra pessoa que tenha qualquer outra crença) diz que isso funciona, é verdade. Funciona. A mitologia adjacente já não é tão importante – se dizem que a técnica funciona por causa de seres pequenos alienígenas que vivem dentro do seu corpo, beleza por você. Isso não muda nada.

Nós não temos espaço no cérebro para manter o controle de como tudo no mundo funciona – por isso, não estamos interessados em explicações científicas complexas sobre por que aqueles conselhos dão certo. Você pode se sentir superior a um cristão que não acredita em evolução, por exemplo, mas em algum lugar há um engenheiro que se sente superior a você por você não saber como funciona o seu iPhone. No fim das contas, a realidade é que você não sabe como o seu iPhone funciona porque saber isso não iria mudar o seu uso desse objeto no dia-a-dia. Da mesma forma, pensar que a Terra tem apenas 6.000 anos de idade não muda muita coisa no seu dia-a-dia, mas outros conselhos, como ter autodisciplina e paciência, podem de fato ajudá-lo, então você aceita o pacote inteiro e prontoacabou.
E SIM, todo mundo FAZ ISSO.

4. O outro lado é sempre pior

Você está assistindo O Senhor dos Anéis. De um lado da batalha, tem essas pessoas:

razoes pelas quais as pessoas sofrem lavagem cerebral 4-

Do outro lado, tem isso:

razoes pelas quais as pessoas sofrem lavagem cerebral 4

Para quem você torce? Fácil. Se amanhã você topasse com um grupo de caras em um beco lutando contra orcs, você iria se juntar aos caras, sem sequer perguntar sobre a natureza da briga. Não importa – você iria lutar ao lado dos humanos, mesmo que eles fossem neonazistas.

É isso que acontece com a maioria das pessoas que você vê lutando por uma causa realmente terrível ao lado de pessoas terríveis: elas estão fazendo isso porque pensam que estão lutando contra um inimigo que é pior ainda.

As pessoas definem-se principalmente pelo que odeiam. É mais comum ouvir alguém falando mal de Bieber do que defendendo sua banda preferida, ou xingando um candidato político do que exaltando outro.

A verdade é que um grupo de pessoas de fato alimenta a adesão a outro grupo de pessoas com ideias opostas e há uma relação simbiótica estranha entre esses dois “lados”, que é o que garante a sobrevivência de ambos.

Esse também é o motivo pelo qual as pessoas sempre atribuem características negativas a seus “inimigos” que não são de fato relacionadas com quem elas discordam. Por exemplo, não é o suficiente dizer que os antifeministas estão errados ou equivocados; temos que dizer que eles são gordos frustrados assexuados (então a resposta desses gordos frustrados assexuados é que feministas são mulheres irritadiças e fracas ou homens efeminados). Os conservadores são caipiras ignorantes, os liberais são hippies sonhadores, e assim por diante – essa é a chave para manter o foco sempre em quão desumano o outro lado é, de modo que nunca temos de olhar para nossos próprios umbigos.
Nós vamos desculpar qualquer coisa dentro do nosso próprio movimento, porque não importa o quão errado, bisonho ou ilegal ele seja, pelo menos nós não somos orcs.


3. Pertencer a um grupo importa mais do que ter uma opinião sensata

razoes pelas quais as pessoas sofrem lavagem cerebral 3

 
Se você chegar em casa e ver um estranho batendo em sua mãe, você não vai perguntar: “Senhor, qual é a natureza de sua disputa? O que ela fez para você?”. Não, você vai pegar uma faca e mergulhá-la nas costas desse filho da p***. Naquele momento, a lealdade a sua mãe supera qualquer outra coisa.

Da mesma forma, se você conversar com alguém que esteve em uma guerra e perguntar-lhe como ele conseguiu fazer tudo o que fez, a pessoa provavelmente não vai dizer que foi o seu amor pelo país ou sua crença na causa (muitos soldados nem sequer podem articular a razão que levou às batalhas nas quais lutaram). Não. O soldado certamente vai responder que aguentou firme pelo cara que estava do lado dele. Ele precisava ajudá-lo, do mesmo modo que o colega o estava protegendo também. É assim que as pessoas em guerras sobrevivem e não pensam no que estão fazendo – porque precisam cuidar umas das outras.

É também a razão pela qual nós gostamos de torcer por equipes esportivas, é a razão pela qual adolescentes formam panelinhas e é a razão pela qual as pessoas se unem a gangues.

Queremos pertencer a um grupo, uma “tribo”. Desde que essa tribo não tenha qualquer crença que seja absolutamente repulsiva para você, qual é a crença em si não importa. Por exemplo, um ex-neonazista já contou que se juntou a um grupo de skinheads antes mesmo de saber que eles eram skinheads. Antes apenas um grupo de pessoas que saíam juntos, foi como se eles tivessem decidido um dia que agora odiavam judeus. E esta é a chave: se alguém aparecesse e falasse para esse ex-neonazista que seus amigos eram idiotas vendedores de ódio, ele teria ouvido isso como uma crítica às pessoas mais próximas a eles. “Vendedores do ódio?!? Eu confio nos meus manos com a minha vida!”.

“Mas”, você insiste, “eu nunca odiaria todo um grupo étnico de pessoas só para agradar meus amigos!”. Talvez não, mas há maneiras mais sutis de ser arrastado para dentro de um grupo sem concordar totalmente ou sequer entender suas ideias e crenças. Seja honesto: você provavelmente nem conhece todas as propostas que seu candidato político fez, e votou nele mesmo assim. Pior: o defendeu mesmo sem poder dizer o que ele defendia.

Muitas vezes, quando uma nova controvérsia de qualquer natureza surge – biscoito ou bolacha? -, a maioria das pessoas não estuda cuidadosamente a questão para descobrir como se sente e o que pensa dela. Não. Elas apenas seguem sua tribo. Frequentemente, adotam opiniões alheias como suas (porque foi meu pai que falou, ou aquele amigo que eu acho que é inteligente!). Além disso, acham que entendem de algo porque viram uma única informação vinda de uma fonte conhecida (mas não necessariamente com credibilidade), quando a realidade é que provavelmente têm chocantemente pouco conhecimento sobre o assunto o qual estão opinando.

Meu ponto não é que todo mundo seja idiota e hipócrita. Meu ponto é que nós não temos espaço em nossos cérebros para manter controle de tanta informação, e nossa primeira prioridade é pertencer a um grupo – isso garante companhia, apoio, sobrevivência. Não é culpa de ninguém, mas significa que você não vai mudar a cabeça das pessoas apenas bombardeando-as com informações.


2. Geralmente, todo mundo tem o mesmo código moral, só que o usam de forma diferente

razoes pelas quais as pessoas sofrem lavagem cerebral 2

 
Você se considera moralmente superior às pessoas que costumavam queimar bruxas? Eu espero que sim – essas pessoas sequestravam homens e mulheres inocentes e os executavam com base em uma superstição ridícula.

Mas e se, em uma surpreendente reviravolta, nós descobríssemos que as bruxas não apenas são reais, mas que tudo dito sobre elas é verdade? Que elas de fato têm poderes mágicos obscuros que usam para torturar e assassinar pessoas em massa? E, uma vez que são mágicas, que a única maneira de pará-las é matando-as? Quero dizer, você aplaudiu quando Voldemort morreu, não?

Tá-dá! Fica claro que você não é, necessariamente, mais tolerante do que os caçadores de bruxas – você apenas não compartilha de sua crença em bruxas. Seu código moral pode de fato ser exatamente o mesmo do deles – você só discorda sobre esse fato em particular. E fatos podem estar certos ou errados, mas não podem ser morais ou imorais.

É isso que acontece em praticamente todo debate político. Ambos os lados concordam com o princípio moral de que a tirania do governo é ruim. Eles simplesmente discordam sobre se os ideais de um ou de outro são um exemplo de tirania do governo.

Mas não conseguimos ver claramente essa questão moral. A fim de preservar a narrativa “bem contra o mal”, muitas vezes as pessoas decidem que o outro lado do debate está simplesmente mentindo sobre o que acreditam. “Os caçadores de bruxas nem sequer pensavam que bruxas existiam, eles só queriam uma desculpa para mutilar mulheres!”.

Isso é sem dúvida verdade em alguns casos, mas não na maioria. Isso não impede ambos os lados de desejarem acreditar que o seu inimigo é realmente pior. Só não é o caso. As pessoas de lados opostos de certas questões na verdade geralmente possuem os mesmos valores morais, embora possam priorizá-los de forma diferente.

Se você quer um exemplo cotidiano disso, basta pensar naquele amigo chato que é excessivamente franco com suas opiniões, arruinando o bom humor alheio por onde passa. Não é que ele seja imoral; é que ele está priorizando um valor moral (honestidade) em detrimento de outro (minimizar danos emocionais). E torna-se ainda mais difícil odiá-lo quando você percebe que ele está realmente fazendo escolhas morais corajosas todos os dias – ele pode ter tomado uma decisão angustiante de dizer que sua camisa parece algo que um urso cagaria depois de comer um palhaço porque viu isso como a coisa “certa” a fazer, de acordo com sua moral interna. Provavelmente, é o que ele gostaria que você fizesse por ele, caso um dia ele usasse uma camisa que parece algo que um urso cagaria depois de comer um palhaço.

1. A maioria das pessoas caem em sua “tribo” por acidente

razoes pelas quais as pessoas sofrem lavagem cerebral 1-


Se você procurar livros que explicam por que as pessoas brancas são a raça superior do mundo, você vai encontrar uma coincidência surpreendente quando olhar para os seus autores: eles são todos brancos.

Louco, não? Qual a probabilidade???

Ano passado, a revista TIME fez um experimento no ano passado onde antecipou com precisão as convicções políticas de americanos apenas pedindo-lhes que respondessem uma série de perguntas completamente não políticas, como “Você prefere gatos ou cães?” e “Seu espaço de trabalho é organizado ou bagunçado?”. Outro estudo descobriu que você pode antever a posição política de alguém estudando como seu cérebro processa riscos.

É. Não é difícil prever o grupo no qual uma pessoa pensa que se encaixa. Geralmente, elas acreditam que a pior característica que uma pessoa pode ter é justamente algo que para elas é fácil não ter. Por exemplo, muitas pessoas em forma acham que os gordos são “lesmas preguiçosas” – para elas, as pessoas não estão no mesmo nível que elas por culpa própria. Muitos ricos também pensam que pobres são inferiores por serem vagabundos que não querem trabalhar ou estudar. E daí por diante.

Tudo isso pode parecer preconceito – e provavelmente é -, mas assim que é a vida: você apoia os grupos dos quais você por um acaso faz parte. Você pode pensar nisso como sua “Configuração de Padrão Moral”, e ela é em grande parte determinada por onde você nasceu, como você foi criado e em qual grupo de amigos você caiu.

Se você quiser ver sua Configuração de Padrão Moral em ação, imagine que você e sua mãe foram visitar um país estrangeiro. Na entrada, eles exigem que todas as mulheres removam suas camisas e sutiãs para que possam ser fotografadas para fins de identificação. Você acha isso nojento e misógino – secretamente, eles só querem ver tetas e são uma cultura estranha e machista.

E, no entanto, quando mulheres muçulmanas levantam essa mesma objeção quando precisam remover suas coberturas de cabeça para fotos de identificação em países estrangeiros, nós dizemos que SUA cultura é primitiva e misógina – porque as suas regras arbitrárias sobre quanto do corpo de uma mulher deve ser coberto em público são lógicas e respondem ao bom senso, enquanto as dos outros são o resultado de superstição e loucura.

Na realidade, ambos estão apenas reagindo ao seu “Ambiente Moral Padrão”, como se fosse uma verdade absoluta proferida na criação do universo. Que outras pessoas têm diferentes padrões – e acreditam neles tão fortemente quanto você – é um fato quase impossível de compreender.

razoes pelas quais as pessoas sofrem lavagem cerebral 1

Admita: você secretamente tem certeza de que se tivesse vivido no Brasil escravo como um homem branco, teria sido um dos mais não racistas. Você também teria sido um dos jovens alemães que não foram sugados por Hitler. Ao imaginar-nos transportados para outro tempo e lugar, nós sempre assumimos que nosso Ambiente Moral Padrão de alguma forma viaja com a gente, porque não podemos conceber uma vida sem ele.

E esse ambiente é o que faz com que seja praticamente impossível realmente entendemos e respeitarmos uns aos outros. Quando você tenta fazer com que alguém desvie de seu próprio padrão, meu amigo, é quando todos os outros itens nesta lista reúnem-se em um único Power Ranger para se opor a você. Você está pedindo a ele para A) abandonar o que funcionou para ele até agora, B) deixar os bastardos maléficos do lado oposto ganharem, C) trair seus amigos e D) abraçar o que ele vê como imoralidade.

Muitas pessoas preferem, literalmente, morrer do que desviar de sua Configuração de Padrão Moral, também conhecido como mudar de opinião.



Fonte: hypescience.com

domingo, 2 de agosto de 2015

O que é um professor universitário?

 Por Prof. Marcos Melo

No Brasil, é comum ouvir bizarrices como “O Prof. Fulano reclama de dar aulas demais, mas o cargo dele é de professor, né?”. Ou seja, há muita confusão sobre quais seriam as reais atribuições de um professor universitário. Como esse é o cargo mais importante na carreira acadêmica, vale a pena dedicar um post inteiro a esclarecer essa questão.

É claro que, na prática, o que cada professor faz no dia a dia varia muito entre universidades. Na verdade, há uma enorme variação mesmo entre professores de uma mesma universidade. As atribuições também vão mudando, conforme se progride verticalmente na carreira: substituto > assistente > adjunto > associado > titular. Aqui não vou tocar em problemas como concursos-gincana, acomodação, estabilidade fácil, isonomia salarial, salário defasado em relação à inflação etc., que merecem outros posts. Vou focar no sentido maior do cargo.

Em outros idiomas e culturas, a diferença entre um professor universitário e outros tipos de professor fica clara já no vocabulário. Por exemplo, no inglês, o termo professor se aplica apenas ao professor universitário, enquanto teacher é o professor de escola e lecturer é o docente universitário, geralmente com doutorado, mas sem título de professor. Sim, nos EUA, Inglaterra e outros países, professor, mais do que um cargo, é um título. No alemão também se diferencia o professor universitário através do termo Professor, enquanto quem dá aulas em escolas é um Lehrer e quem dá aulas na universidade sem ter o título de professor é um Dozent. Não é uma questão de qual tipo de professor é melhor do que o outro, blablabla. Cada professor tem o seu papel no sistema educacional e todos são importantes. É apenas uma questão de diferenciar as carreiras e títulos, para se definir claramente o que se espera de cada professor.

Então o que diferenciaria o professor universitário dos outros? Simples: esse cargo foi inventado para ser ocupado por profissionais que associam pesquisa e ensino. Sim, essas duas atividades são indissociáveis no conceito original de professor universitário. Mas, por que, Marco? Porque espera-se que um professor universitário esteja sempre na vanguarda da sua área. Espera-se que ele atue na formação de profissionais de nível superior, ensinando-lhes não apenas o conhecimento já sedimentado, mas também as novidades e macetes.

Para se formar em uma profissão de nível superior, o aluno tem que ser apresentado tanto aos fundamentos quanto à vanguarda. Acima de tudo, espera-se que um professor universitário produza ele mesmo algumas novidades. Sim, um professor universitário tem a obrigação não apenas de transmitir, mas também de produzir conhecimento. E a transmissão de conhecimento se dá principalmente em sala de aula, passando informações  consolidadas para os aspiras, e também divulgando descobertas em revistas técnicas indexadas e revisadas por pares. Então um professor universitário tem que fazer pesquisa também? Sim, claro! Ninguém se atualiza tanto em uma área, quanto alguém que precisa disso para fazer as próprias pesquisas, porque ama a ciência.
And the plot thickens… Pelas leis brasileiras federais e estaduais, a carreia de professor universitário envolve, em geral, cinco pilares:
  • Ensino: coordenação e participação em disciplinas de graduação e pós-graduação, presenciais ou à distância.
  • Pesquisa: investigação científica ou tecnológica para produção de conhecimento. Na verdade, a área da pesquisa envolve mais um monte de coisas além da investigação e publicação, como revisão de artigos, editoração de revistas científicas, organização de congressos, administração de sociedades científicas, consultoria para agências de fomento, assessoria à imprensa, assessoria política dentro da área em que é perito e muito mais.
  • Orientação: formação de novos cientistas através de estágios e projetos orientados de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
  • Extensão: assessoria e divulgação de conhecimento científico e técnico para o público externo à universidade através de consultoria, palestras, cursos, exposições, museus etc.
  • Administração: cargos de chefia em geral, cargos em órgão representativos da universidade (câmaras, conselhos, congregações), gerenciamento de projetos, captação de verbas externas, contabilidade, direção de laboratórios, etc.
Dependendo da universidade e do seu regimento interno, espera-se que o professor universitário envolva-se com no mínimo dois ou três desses pilares. Os melhores professores acabam se envolvendo com todos. O único pilar obrigatório é o ensino. Só fica desobrigado parcial ou totalmente de dar aulas quem ocupa altos cargos administrativos, como chefe de departamento, diretor de instituto, pró-reitor ou reitor. Significa que, na prática, nem todo professor universitário é obrigado a fazer pesquisa.

Vamos destrinchar um exemplo mais concreto: as universidades federais brasileiras. De acordo com a lei que rege essas instituições, o professor universitário “padrão” (sem cargo de chefia ou outras condicionantes) é obrigado a dar de 8 a 12 créditos por semestre. Cada crédito representa mais ou menos 15 h em sala de aula. Ou seja, o sujeito é obrigado a passar dentro de sala entre 120 e 180 h por semestre. Um professor dedicado, que de fato gasta tempo e energia com as aulas, precisa de no mínimo 2 h de preparação (slides, leituras, material biológico para aulas práticas, preparação de computadores etc.) para cada 1 h em sala. Vamos considerar que uma disciplina obrigatória de graduação tem 4 créditos (60 h) e costuma ser organizada de forma a ocupar 4 h em sala por semana. Logo, das 40 h de trabalho semanais determinadas por lei, o professor acaba passando pelo menos 12 h envolvido com a disciplina. Isso, fora as horas gastas com atendimento de alunos e correção de trabalhos. Assim, a conta pode facilmente chegar a 16 h por semana ocupadas com cada disciplina e piora na época das provas e entrega de trabalhos, se o professor não contar com ajudantes. Supondo uma turma com cerca de 60 alunos, imaginem a seriedade da ralação. E, já que o mínimo são 8 créditos, o que nós, professores, enfrentamos é isso vezes dois, pelo menos.

Para se ocupar com 2 disciplinas de 4 créditos por semestre, totalizando 8 créditos, e realmente ministrá-las com qualidade, o professor universitário não poderia se envolver com mais nada! A quem estamos enganando? A única forma de aliviar essa carga é através da ajuda de pós-graduandos que atuam como tutores e graduandos que atuam como monitores. Mas nem todo professor ou toda disciplina contam com o apoio de auxiliares. Os tutores remunerados conhecidos internacionalmente como “TAs” (teaching assistants), comuns nos EUA, Alemanha, França e UK, chegaram a ter uma versão brasileira temporária durante o Reuni. Só que o programa foi planejado para durar apenas cinco anos. Só para variar, nada é pensado a longo prazo neste país, tudo é paliativo, tudo é jeitinho. Como alguém pode se dedicar de verdade à pesquisa de ponta tendo sobre os ombros o peso de uma carga didática massacrante como essa? Como alguém pode fazer extensão e atender de outras formas o mundo real fora da Academia, sendo obrigado a dar aulas igual a um burro de carga? Na verdade, como seria possível conciliar qualquer um dos outros quatro pilares da carreira com um ensino de qualidade em grande quantidade?

O Brasil tem um verdadeiro fetiche pela sala de aula! Em universidades de ponta, a carga semestral obrigatória do professor não ultrapassa 4 créditos. Na prática, os professores e alunos passam muito menos tempo em sala, justamente porque se dá mais valor à independência dos aspiras. O bom aluno do ensino superior gasta a maior parte do seu tempo estudando por conta própria, sozinho ou em grupo, através de tarefas orientadas ou leitura espontânea. O momento em sala com o professor na aula teórica (lecture ou Vorlesung) serve para apresentar ou consolidar o conteúdo principal, receber orientações, tirar dúvidas e passar tarefas.

No Brasil, castramos a individualidade, a criatividade, a autonomia, a iniciativa e o livre pensamento, porque insistimos em adestrar os alunos em cativeiro. Ok, estou divagando. Voltando ao ponto de vista do professor, dá para entender porque nunca chegaremos ao mesmo nível de qualidade em ensino e pesquisa do primeiro mundo? Ficou claro porque estamos fadados a enxugar gelo e ficar sempre dois passos atrás dos nossos colegas mais afortunados?
Por favor, nunca mais diga que um professor universitário brasileiro não pode reclamar de dar aulas demais, porque “tem cargo de professor”. Isso é tão estúpido quanto dizer que um professor universitário que tem bolsa de produtividade está desrespeitando a dedicação exclusiva, porque é também “pesquisador do CNPq”.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A importância de compreender e ser compreendido...

Com o objetivo de promover sua nova call center em vídeo especializada em atender deficientes auditivos, a Samsung lançou uma campanha memorável a fim de acabar com as barreiras de comunicação.

Nela, Muhareem, morador de Istambul (Turquia), que é surdo-mudo, tem a maior surpresa de sua vida! Sem saber que estava sendo filmado, Muhareem sai de casa com a irmã, cúmplice de toda a ação, e é surpreendido ao cruzar com várias pessoas pelas ruas que se comunicam com ele usando a linguagem de sinais. A reação dele ao ser entendido por todos é épica!

O vídeo, produzido pela agência Leo Burnett, chama-se 'Mãos que Ouvem" e foi planejado durante um mês inteiro, incluindo aulas de linguagem de sinais para toda a vizinhança e preparo de câmeras. 

Veja como tudo aconteceu:


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Gaivota rouba câmera GoPro e faz imagem panorâmica de ilha





Um casal curtia uma viagem pela ilha de Cies, na Espanha, quando tiveram sua câmera roubada por uma Gaivota. Por sorte eles conseguiram recuperar a câmera, e de brinde uma imagem panorâmica pelo local.



domingo, 28 de junho de 2015

Como é dar aula no ensino superior e a corrupção na universidade



Pensei em escrever um texto crítico e formal a respeito da educação e da sociedade. Mas dizer que a educação é a salvação já ficou meio fora de moda. Portanto, acho melhor apenas contar pra vocês como é dar aula. Lembrando que este texto não é uma crítica à profissão. É apenas uma exposição das frustrações diárias e um apelo a uma mudança urgente de postura, não só dos alunos, mas da sociedade como um todo. Aqui mostro como a postura corrupta está enraizada nos alunos e já virou parte da comunidade acadêmica.
 
 

Antes, uma pausa para minha relação com a profissão. Particularmente, gosto muito de ensinar. Gosto de matemática e gosto de entender matemática. Passar adiante minhas paixões é algo que faço por amor. Nunca houve problema sério o bastante para não desaparecer diante do quadro, dos alunos e sobre o tablado. Dar aula e pensar a respeito de matemática apagam, momentaneamente, claro, todos os meus problemas.


"FAZ PROVA FÁCIL"

 


Minha felicidade se esvai diante das avaliações, dos comentários, da falta de compromisso dos alunos. Ouve-se mais “alivia aí, fessô!” do que “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite.” Há liberdade para chorar, mas não há liberdade para a educação e cortesia.


"VALE PONTO, PROFESSOR?"

 


Em sua maioria, aluno não faz nada sem receber algo em troca. E a moeda de troca é chamada de ponto. A única motivação é o ponto. Sugestão de livros? Só valendo ponto. Lista de exercícios? Só valendo ponto. Fazer pelo conhecimento é ser taxado de idiota.


TRABALHOS E LISTAS


Tudo copiado. A cópia é quase sempre nítida. Conjecturo que numa turma de alunos, apenas \sqrt{k} realmente fazem os trabalhos, enquanto todo o restante apenas copia dos colegas.

Pai Rodrigo adivinhando o futuro: Esse aluno que só copia vai taxar de vagabundo moradores de rua. Vai dizer: “emprego tem demais, basta querer!”


AULAS DE EXERCÍCIOS

 


Durante aulas de exercícios, ninguém faz nada. O pedido geral é um resumão bem estilo pré-vestibular. Melhor ainda se você dar dicas do que cairá na prova (e pensar que nem assim os resultado são bons.) Gente pra gritar “faz um resumão aí, fessô!” Nunca falta. Você dá aula por meses antes de avaliação e aí lhe aparece vários que não prestaram atenção em nada, mas no dia da aula de exercícios eles aparecem lá só pra gritar a frase anterior ou pra escolher um exercício aleatório que sequer tentaram. Qual a razão de dar aula se no fim é dado um resumo mágico que abre todas as provas e desvenda todos os segredos?


LISTA DE PRESENÇA

 


Como aluno, confesso, nunca gostei de ir às aulas. Sempre preferi estudar sozinho. Assim poderia estudar durante a madruga, horário que sempre fui mais produtivo. Nunca tive problemas com chamadas. A aprovação era minha absolvição. Por conta disso, a única postura que adotei como professor foi a de passar uma lista de chamada e reprovar por infrequência apenas aqueles que não obtiveram 60 pontos. Ou seja, não precisou ir à universidade para ser aprovado? Parabéns, campeão.

A regra da UFMG é reprovar aluno infrequente. Tenha ele a pontuação necessária para sua aprovação ou não. Portanto, estou isentando o aluno de um dever: frequentar a universidade. Qual o resultado? Alunos assinam as listas pelos colegas. O sujeito foi livrado de um dever, mas ele não quer dar nada como contra-partida. Ele ainda quer o direito de, caso reprovado na pontuação, fazer o exame especial.


Nem vou comentar que assinar um documento em nome de outra pessoa é crime. Tem até nome: falsidade ideológica.


Logo, se o professor deseja ser rigoroso com a lista de presença, ele deve chamar nome a nome, como lá nos tempos da escolinha infantil Girafinha Feliz.


Pai Rodrigo adivinhando o futuro: Esse mesmo aluno que pede pro colega assinar a chamada, acha um absurdo o médico que só bate ponto e vai embora. Vai reclamar também do deputado que estava batendo dedo lá pro outro. Vai postar lá na timeline “É um absurdo!”


PROVAS E COLAS

 


Esta é a pior parte e a maior prova de que ninguém se preocupa com educação. Durante os meses de aula, o aluno não fez nada. Porém, chegada a prova, não foi possível estudar todo o conteúdo ou simplesmente não estudou mesmo. Qual o recurso utilizado? Cola. A pessoa não cumpriu com suas obrigações como aluno, nada fez até o momento da prova, porém ele ainda quer obter bom resultado. Apesar de totalmente irresponsável, o aluno ainda acha plausível apelar para a cola. Ainda quer uma boa nota. Isso é o absurdo dos absurdos. A incoerência da incoerência.


Existem ainda casos mais absurdos. Aqueles que os alunos pagam outros para fazer a avaliação em seus lugares (preciso lembrar que aqui também se comete crime?). Chegamos ao ponto ridículo de precisar olhar documento dos próprios alunos por conta dessa atitude patética. Isso é literalmente comprar o próprio diploma. É ridículo querer o diploma mas não querer fazer nada.


Pai Rodrigo adivinhando o futuro: O aluno colador, que hoje é engenheiro porque pagou gente mais esperta que ele pra se formar, vai gritar “Abaixo a corrupção!” aqui na porta de casa. Ele também vai compartilhar um monte de reportagem sobre escândalos de corrupção e vai dizer que esse país não tem jeito.


O ALUNO, O PATRÃO E O FUTURO

 


Enquanto considerou coisa de otário estudar quatro horas por dia, o aluno corrupto vai gastar 12h do seu dia, muito possivelmente, fazendo dinheiro pra outra pessoa. Ele não vai chegar pro chefe “alivia aí, chefe!”, “quebra essa aí, patrão!” porque ele sabe o destino de empregado molengão: rua. E ele vai dar duro, porque, ao contrário da educação superior, valoriza o emprego que tem. Sua timeline estará repleta de links contra a corrupção na política, contra desvio de verbas, enquanto continua perpetuando que colar não tem problema, assinar lista é “de boa” e pagar para fazerem suas avaliações é coisa de esperto. E assim continuaremos sendo essa sociedade que ainda não entendeu o valor moral e intelectual da universidade, pelos séculos dos séculos…

Por Rodrigo Ribeiro
Em https://rbribeiro.wordpress.com/


MINHA OPINIÃO

Perfeito o texto do Rodrigo! Retrata bem o que penso!

Acrescentaria apenas um comentário no que se refere ao PLÁGIO que, é, pra mim, um dos maiores males da pesquisa científica mundial.

Conseguir pensamentos inovadores, autênticos e honestos tem se tornado cada dia mais raro. Quase tudo é copiado - direta ou indiretamente. E o pior, quando descobertos, os plagiadores agem com revolta, como se tivessem exercendo um direito e nós, professores, fôssemos os verdadeiros CRIMINOSOS! É a inversão de valores atuando em prol da hipocrisia e da desmoralização do ensino...

De tudo, sei que uma parte dos professores continua(rá) fazendo sua parte! Afinal, ainda acreditamos na educação como fonte transformadora da sociedade... 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Quando a arte surpreende o artista...

Marina Abramovic é uma artista renomada, considerada por muitos como a rainha da arte performática.

Ela saiu da Iugoslávia para iniciar sua carreira no início dos anos 70 em Nova Iorque. Desde então tem feito um trabalho fantástico ao explorar as relações entre o artista e a plateia, os limites do corpo e as possibilidades da mente.

E por falar em limites e possibilidades…

Eu acho que ela nunca imaginou o que poderia acontecer na apresentação que você vê a seguir. A ideia era ficar encarando estranhos que aparecessem em sua apresentação um minuto por vez. No completo silêncio.

Muitas pessoas apareceram, mas quando um homem em especial se sentou em sua frente… ela não conseguiu segurar sua emoção. O homem se chama Ulay e teve um relacionamento com Marina há 30 anos.

Eles não se viam há 30 anos. Clique no play para ver o que acontece.

 

Essa cena só engrandece ainda mais a obra de Marina. Mostra como sua arte pode mesmo atingir infinitas possibilidades, já que ela jamais imaginou reencontrar um antigo amor ali.

Fonte: awebic.com


sábado, 20 de junho de 2015

Precisa de inspiração pra viajar? Esse é o vídeo...

Alex Chacon tinha um sonho bastante comum, mas que poucos tem coragem de realizar: largar tudo e viajar o mundo. Então depois que se formou na faculdade, ele vendeu carro, televisão e roupas para deixar sua cidade natal no Texas (EUA) sem previsão de volta.

Portando uma moto e muita coragem, Alex viajou por 36 países ao longo de 600 dias. Foram mais de 200 mil km percorridos e em cada lugar que parava, ele trabalhava em pequenos projetos sociais para ajudar a população da região.

O vídeo abaixo mostra todos os registros que Alex fez durante sua trajetória. No melhor estilo selfie. ;-)

Clique no play abaixo para ver.


Se isso não te deu vontade de viajar, nada mais é capaz. Clique no botão abaixo e compartilhe esse vídeo com seus amigos e familiares. ;-)

Fonte: awebic

EM TEMPO

Vasculhando a página do Alex Chacon no youtube, encontrei outros vídeos bem legais!

Vejam:







Bom demais, né? #inspire-se

sexta-feira, 19 de junho de 2015

“Afinal, o que é inteligência?” Aqui está a definição mais *inteligente* que eu já vi!


Quando eu estava no exército, fiz um teste de aptidão, solicitado a todos os soldados, e consegui 160 pontos. A média era 100.

Ninguém na base tinha visto uma nota dessas e durante duas horas eu fui o assunto principal. (Não significou nada – no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police)

Durante toda minha vida consegui notas como essa, o que sempre me deu uma ideia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso.

Porém, na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder um tipo específico de perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes de inteligência, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha?


Por exemplo, eu conhecia um mecânico que jamais conseguiria passar em um teste desses, acho que não chegaria a fazer 80 pontos. Portanto, sempre me considerei muito mais inteligente que ele.

Mas, quando acontecia alguma coisa com o meu carro e eu precisava de alguém para dar um jeito rápido, era ele que eu procurava. Observava como ele investigava a situação enquanto fazia seus pronunciamentos sábios e profundos, como se fossem oráculos divinos.

No fim, ele sempre consertava meu carro.

Então imagine se esses testes de inteligência fossem preparados pelo meu mecânico. Ou por um carpinteiro, ou um fazendeiro, ou qualquer outro que não fosse um acadêmico. Em qualquer desses testes eu comprovaria minha total ignorância e estupidez. Na verdade, seria mesmo considerado um ignorante, um estúpido.

Em um mundo onde eu não pudesse me valer do meu treinamento acadêmico ou do meu talento com as palavras e tivesse que fazer algum trabalho com as minhas mãos ou desembaraçar alguma coisa complicada eu me daria muito mal.

A minha inteligência, portanto, não é algo absoluto mas sim algo imposto como tal, por uma pequena parcela da sociedade em que vivo.

Vamos considerar o meu mecânico, mais uma vez.

Ele adorava contar piadas.

Certa vez ele levantou sua cabeça por cima do capô do meu carro e me perguntou:

“Doutor, um surdo-mudo entrou numa loja de construção para comprar uns pregos. Ele colocou dois dedos no balcão como se estivesse segurando um prego invisível e com a outra mão, imitou umas marteladas. O balconista trouxe então um martelo. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro negativamente e apontou para os dedos no balcão. Dessa vez o balconista trouxe vários pregos, ele escolheu o tamanho que queria e foi embora. O cliente seguinte era um cego. Ele queria comprar uma tesoura. Como o senhor acha que ele fez?”

Eu levantei minha mão e “cortei o ar” com dois dedos, como uma tesoura.

“Mas você é muito burro mesmo! Ele simplesmente abriu a boca e usou a voz para pedir”

Enquanto meu mecânico gargalhava, ele ainda falou:

“Tô fazendo essa pegadinha com todos os clientes hoje.”
 
“E muitos caíram?” perguntei esperançoso.
 
“Alguns. Mas com você eu tinha certeza absoluta que ia funcionar”.
 
“Ah é? Por quê?”
 
“Porque você tem muito estudo doutor, sabia que não seria muito esperto”

E algo dentro de mim dizia que ele tinha alguma razão nisso tudo.

Fonte: awebic.com
Texto escrito originalmente por Isaac Asimov.

REGRAS PARA VISITAR UM RECÉM NASCIDO




A visita exige algumas regras de etiqueta. Veja as orientações da especialista para amigos próximos, aqueles mais distantes, parentes e até para os novos avós.

1. Evite apertões
Muitas pessoas exageram no ‘carinho’ e acabam dando pequenos apertões na bochecha, beijos e toques não muito delicados nas mãozinhas das crianças. O que elas não sabem é que essas atitudes são inadequadas, pois podem trazer problemas ao recém nascido, como incômodo e até fraturas.

2. Faça uma visita curta
A primeira visita na maternidade deve ser limitada aos parentes próximos, como o pai, avós e irmãos, pois é um momento de recuperação da mãe e maior atenção à vida do bebê. Antes de aparecer, ligue e combine o horário. É elegante não ficar muito tempo.

3. Lave as mãos apropriadamente
Não se esqueça dos cuidados básicos de higiene. Lavar bem as mãos e os braços (até a altura dos cotovelos) antes de chegar perto da mãe e do bebê é imprescindível para minimizar a contaminação por vírus e bactérias. 

4. Se estiver doente, não vá
Se estiver com resfriado, gripe, conjuntivite ou qualquer outra doença infectocontagiosa, suspenda a visita. A ideia de que “eu não vou chegar perto, nem segurar a criança” não basta. Como o sistema de defesa do organismo da mãe e do bebê estão fragilizados, não é adequado arriscar.

5. Desligue o celular
No momento da visita, a pediatra do HC orienta amigos e familiares a desligar os celulares. A coordenadora da UTI do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo, Filomena Mello, acrescenta que o barulho dos telefones móveis são como “britadeiras” para as crianças e causam estresse nos pequenos.

6. Não use flash
Cautela também com as câmeras fotográficas e filmadoras. “A luz do flash pode causar desconforto para a criança ou despertá-la, caso esteja dormindo”, diz Vera Lúcia. E só quem é mãe de recém-nascido sabe o trabalho que pode dar fazer o filho dormir.

7. Evite aglomerações
“As visitas devem ser organizadas para não formar uma aglomeração em volta do bebê. Esse tipo de ocasião favorece contágios e excesso de barulho, e isso pode causar estresse ao recém nascido”, acrescenta a especialista do Hospital das Clínicas.

8. Não fume – nem mesmo antes da visita
Nem pense em fumar. E a restrição vale para horas antes da visita. Segundo o pneumologista Joaquim Rodrigues, as substâncias do cigarro ficam impregnadas em roupas e mãos dos fumantes. Os resíduos que permanecem são tão prejudiciais quanto a própria fumaça. O contato do bebê com o material tóxico o expõe a uma probabilidade dez vezes maior de adquirir uma pneumonia aguda e ao aparecimento de um fenômeno chamado de hiperresponsividade brônquica – uma resposta exagerada do pulmão desencadeada quando a criança tem uma maior sensibilidade a infecções respiratórias – como bronquite, rinite e otite. 

MINHA OPINIÃO

Quando meu filho nasceu fui taxado de CHATO por muitos - inclusive por parentes próximos - pois fiz o papel de porteiro de quarto do meu filho. Mandava SEMPRE lavar as mãos antes de pegar nele, perguntava se estavam doentes, enfim, coisas que deveriam ser normais pra qualquer pessoa... cheguei até a barrar amigos gripados de subirem pro quarto.... ainda hoje me pergunto que tipo de gente vem visitar um recém nascido exalando gripe pelos cotovelos?!?!

Mas de tudo, o que ainda acho mais absurdo é o péssimo hábito idiota que as pessoas tem de, ao falar com um bebê, pegar em suas mãos! Gente, por favor, criança leva a mão à boca sempre! E certamente as mãos de quem pega na criança estão sujas! Queria R$ 1,00 por cada vez que repreendi pessoas por fazerem isso.... e o mais impressionante é que o "errado", "politicamente incorreto" e "chato" da história sou eu....

Com informações de  Delas