segunda-feira, 16 de junho de 2014

6 cursos para quem quer aprender filosofia


Cursos para quem sabe e também para quem não sabe quem é esse cara (Foto: wikimedia commons)

Seja você um graduando em filosofia ou alguém que ainda não leu O mundo de Sofia, a internet provavelmente tem várias opções de cursos para quem quer ingressar ou se aprofundar nesse mundo mágico. Separamos algumas opções de aulas online (e gratuitas!) que são, basicamente, um abraço de Sócrates. Garantimos que depois de navegar por alguns deles você não será mais o mesmo (e o mundo também):
 
Em 33 aulas, o professor Peter Millican, de Oxford, resume a história da filosofia e de suas correntes. Apesar de não se aprofundar muito em nenhum dos temas, é um bom apanhado para iniciantes - desse curso, você já poderá eleger sua linha e filósofos preferidos. Legendado em português.
 
O curso, ministrado pelo professor Franklin Leopoldo e Silva, da USP, aborda Kant, Marx, Baudelaire e outros nomes em uma análise do iluminismo.
 
“Como podemos saber o que é filosofia política sem termos praticado?”, pergunta o professor Steven B. Smith, de Yale, na introdução do curso. E, durante 24 aulas, ele oferece exemplos práticos que ilustram a concepção e a manutenção de conceitos como democracia, governo e desigualdade. Legendado em português.
 
A série de aulas da Universidade de Oxford ensina a pensarmos de forma mais lógica, a buscar questões e a formatá-las em questões pertinentes. Em inglês.
 
Uma série de lições com ninguém menos que Dalai Lama, compiladas pela Universidade de Stanford, sobre a base filosófica da empatia. Legendado em português.
 
As aulas do professor Shelly Kagan, de Yale, investigam as concepções humanas sobre aquilo que nos é inevitável: a morte. Ele apresenta uma série de argumentos sobre a existência da alma, sobre a imortalidade dessa alma e aborda até o suicídio. Em inglês. 

Professores de faculdade têm um grande impacto na vida profissional

O professor Keating, de Sociedade dos Poetas Mortos (Foto: reprodução)
O professor Keating, de Sociedade dos Poetas Mortos - sim, ele não é um professor universitário, mas achamos que ele merecia ilustrar a nota mesmo assim (Foto: reprodução)

Você se lembra de um professor que considerava inspirador? Alguém com quem pudesse conversar sobre seus planos mesmo fora da sala de aula? Pois uma pesquisa revela que, quem teve a sorte de ter um mestre assim, pode ser mais satisfeito com sua carreira e com sua vida em geral.

O estudo, conduzido pela Universidade Gallup-Purdue, analisou mais de 30 mil pessoas que haviam se formado recentemente no ensino superior. Dessas, 63% afirmou ter um professor que tornava o aprendizado mais prazeroso e empolgante. E 27% afirmou ter um mestre que se preocupava com os seus alunos para além da sala de aula, conversando sobre planos de carreira e outros tópicos.

Essas mesmas pessoas, que tiveram professores inspiradores, afirmaram ser 2,2 vezes mais felizes no trabalho do que aquelas que não tiveram referências parecidas na vida universitária. E o impacto do professor pode ir além: quem se dizia satisfeito com o trabalho também era 4,6 vezes mais satisfeito com a vida em geral.

Fonte: Revista Galileu

domingo, 8 de junho de 2014

O fim do ensino superior gratuito?!?!

Crise da USP, onde grande parcela de estudantes poderia pagar mensalidades, coloca a questão do fim da gratuidade para todos, medida de justiça social



A crise da Universidade de São Paulo (USP), por má administração, coloca em debate o conceito de autonomia universitária, da forma como ela é exercido no Brasil. No centro da questão, o fato de a USP, dependente do erário paulista (ICMS), ter ultrapassado os limites de prudência na gestão da folha de pagamentos: em vez de representarem no máximo 80% do total da verba transferida do imposto, os salários ultrapassaram os recursos disponíveis e chegaram a 105% deles. Quer dizer, foi preciso sacar parte das reservas da própria instituição. Ao mesmo tempo, melhor universidade do país, a USP demonstra alguma decadência pedagógica, refletida em rankings internacionais de cursos de ensino superior.

A prestação de contas à sociedade e aos contribuintes em particular, os compromissos com critérios equilibrados de gestão, a definição de metas gerenciais e o monitoramento deles são temas que se impuseram ao debate em torno da crise da USP.

Outro assunto, subjacente, é o fim da universidade pública gratuita, tabu histórico no Brasil. Reportagem da “Folha de S.Paulo” fez simulações a partir do perfil dos alunos da USP e concluiu que, se os filhos de famílias de renda mais alta pagassem uma mensalidade compatível com a alta qualidade do ensino da universidade, dos R$ 4,1 bilhões que a USP recebeu do Estado de São Paulo no ano passado, R$ 1,8 bilhão, ou 43%, poderiam vir de mensalidades.

Defendida com veemência, a gratuidade beneficia, na verdade, os filhos das famílias mais abastadas, por eles terem podido estudar em escolas particulares do ensino básico e, assim, disputar vagas no vestibular com mais condições de serem aprovados do que estudantes de renda mais baixa, oriundos da rede pública. Quer dizer, boa parte dos estudantes poderia pagar, mas não paga. São sustentados pelo contribuinte. Segundo a própria USP, 34% dos alunos, a maior parcela, são de famílias com renda superior a dez salários mínimos (R$ 7.240). Outros 30%, de acordo com a reportagem, teriam acesso à bolsa de 50%, pelos critérios do Prouni. Vindos de famílias com renda entre cinco e dez SM, os estudantes pagariam apenas os outros 50% da mensalidade. Alunos dos cursos de pós-graduação também deixariam de estudar de graça. A simulação considerou mensalidades médias de universidades particulares de primeira linha. Só não se sabe ao certo quanto da folha de salários da USP seria coberto pelas mensalidades, porque a informação não é conhecida.

As vantagens do fim da gratuidade no ensino superior público não ficam apenas no campo da justiça social, segundo a regra simples: quem pode, paga; que não pode, recebe bolsa. O fato de a Universidade cobrar pela prestação de serviço também estabeleceria uma saudável cobrança por parte dos alunos pela qualidade deste serviço. Seria mais um estímulo a que subisse de nível a qualidade de gestão nos estabelecimentos de ensino públicos.
 
 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Aprenda a viver com o que tem...

Não é incomum nos vermos desejando ser o que não somos e tendo o que não temos.

Muitas vezes imaginamos o quanto a vida alheia é maravilhosa, enquanto a nossa possui suas tristezas e limitações.

A verdade é que todo mundo tem seus problemas. Todo mundo tem suas angústias...

Quando imaginamos viver uma outra vida, vemos apenas o lado bom delas, nunca os ruins.

Que aprendamos todos a viver o nosso mundo, como Deus nos deu. Se pararmos pra pensar, sempre teremos algo que alguém não tem. Da mesma forma que alguém sempre terá algo que não temos.

Valorizar o que temos é a melhor forma de viver...

Assista esse vídeo e reflita...