quarta-feira, 28 de março de 2012

O que se aprender do BBB 12


Sei que o tema não agrada aos puritanos (afinal, segundo eles, assistir Big Brother Brasil é para os fracos, ímpios, burros e desocupados). Como não sou puritano, nem moralista, nem julgo as pessoas pelo gosto televisivo, me sinto a vontade para opinar sobre o tema. Afinal, ninguém é obrigado a ler esse texto (e se começou, mesmo vendo o título, é porque se agrada do assunto).

Último aviso: se você é da raça superior que se acha mais inteligente por não assistir BBB, ainda há tempo. Pare de ler e volte à sua vida de luxo intelectual.

Agora posso falar aos meus.

Sei que o Big Brother Brasil não é o programa de televisão que nos deixa mensagens positivas a todo momento. Na maioria das vezes o que vemos é um jogo de intrigas, falsidades, estratégias e relacionamentos amorosos de gosto duvidoso (mas na minha opinião, ainda é muito melhor que assistir novela, que tem as mesmas coisas, porém com suas mensagens subliminares de espiritismo/consumismo/libertinagem), mas esse é outro assunto.

Nessa edição tive uma grata surpresa ao me deparar com o crescimento e amadurecimento de um amor puro e verdadeiro. Algo raro de se ver e que me deixou profundamente emocionado, seja por ser algo realmente belo, seja por ser algo que não tenho*. Falo de amizade.

A amizade entre Fael e Jonas é realmente algo emocionante. Um relacionamento fraternal que, desde o início do programa, se mostrou sólido e verdadeiro. Ele nos deixa com um misto de sentimentos que vão desde a inveja até o saudosismo, passando pelo questionamento do porquê não temos isso também.

Sabe quando você é jovem e assiste aquele romance. Ai no final você suspira pensando que quer também um amor assim? O sentimento é parecido.

Não me queixo dos amigos que tenho e tive. Cada um, ao seu modo, e na sua distância, são e foram importantes pra mim. Mas creio que nunca tive algo dessa natureza. Também nunca participei de um BBB (há quem diga que lá os sentimentos são diferentes, o que justificaria essa "beleza" toda).

Mas o que fica é a mensagem positiva (e creio que isso já valha mais do que qualquer novela), de que devemos estar sempre abertos a fazer novos e verdadeiros amigos. É algo importante, necessário...indispensável...

Pensei inclusive em fazer meu "trottoir" aqui, mas acho que não nem precisa...a carência está escancarada...ou não...

* Aos juízes demagogos de plantão, informo que tenho uma amizade linda e preciosa na pessoa da minha esposa e que não é esse tipo de amizade que me reporto no texto. É fácil de entender, certo? É só pensar...

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