quarta-feira, 10 de setembro de 2014

7 mistérios que rondam a história da 2ª Guerra Mundial


Ninguém duvida que a Segunda Grande Guerra foi algo real e que rendeu muita devastação e sofrimento. O holocausto, o nazismo e outros “fenômenos” resultantes do conflito foram documentados e, para nossa tristeza, não há como duvidar da selvageria praticada contra milhares de inocentes durante o período, em nome de disputas políticas e ideológicas.

Acontece, no entanto, que alguns assuntos da época ficaram mal explicados. Aparições de objetos voadores não identificados e até a condenação de aliados de Hitler foram alguns dos casos que passaram por essa parte da história sem deixar respostas conclusivas sobre o que realmente aconteceu.

É sobre esses “casos inacabados” da Guerra, aliás, que vamos tratar hoje. Confira a lista abaixo e conheça 7 desses mistérios que ainda rondam essa época:

1. 2ª Guerra: Não fomos atacados por acaso

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Mesmo que o Brasil seja conhecido como uma país que prefere não tomar parte das guerras, a nação não se omitiu da Segunda Guerra Mundial. Como naquela época havia o risco dos nazistas atacarem a América do Sul, a partir colônias francesas que ocupavam a África, os Estados Unidos criaram bases aeronáuticas no Nordeste brasileiro.

Mas, claro, nada era feito às claras, dessa forma. Para manter essa ação em sigilo, o exército americano usava como fachada o investimento no desenvolvimento da aviação comercial por aqui, que não via novas tecnologias desde a Primeira Guerra. Assim, as bases foram montadas na ilha de Fernando de Noronha e nas capitais Natal e Recife.

E troca disso, Getúlio Vargas recebeu apoio americano, se declarou presidente e as forças armadas nacionais foram renovadas e foram até mesmo treinados pelos próprios soldados americanos, para o caso de precisarmos enfrentar ataques nazistas.

E não demorou muito para a represália dessa ação chegar às nossas terras. Em 1941 um navio brasileiro foi atacado por um avião nazista e, no ano seguinte, 600 brasileiros foram mortos nos cinco navios atingidos pelo submarino U-507. No dia 22 de agosto desse mesmo ano, Getúlio Vargas declarou guerra contra o Eixo.

2. Batalha imaginário Los Angeles

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Depois do ataque a Pearl Harbor, os Estados Unidos estavam passando por dificuldades, especialmente na costa oeste. Todo mundo estava atento, com medo de novos ataques japoneses, que não demoraram a chegar, aliás: em fevereiro de 1942, por exemplo, um submarino japonês bombardeou o campo petrolífero de Ellwood, que ficava próximo à Santa Barbara.

Ainda nesse mesmo mês de fevereiro a Terra do Tio Sam teve ainda que enfrentar um ataque de histeria coletivo, que começou com o desaparecimento de um balão meteorológico. Depois disso, fogos foram lançados no ar para detectar possíveis ameaças e avisar sobre perigo.

Mas, como todo mundo estava traumatizado, os sinais no céu foram interpretados como mais um ataque, fazendo até uma série de medidas antiaéreas serem acionadas. O pior de tudo é que o alerta permaneceu em vigor por mais três noite, sem que nada novo acontecesse. No fim, as únicas vítimas desse episódio foram 3 pessoas, que acabaram morrendo por ataque cardíaco e três por fogo-amigo.

Nenhum avião japonês foi visto e os próprios nipônicos negaram qualquer intenção de ataque próximo à Los Angeles. O mais engraçado é que os clarões também foram confundidos com um surto de ÓVNIS nesta cidade. Até hoje, aliás, tem gente que jura que esse evento tem ligações com os alienígenas.

3. O sumiço do voo 19 e o Triângulo das Bermudas

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Esse incidente, que aconteceu alguns meses depois da guerra acabar, foi um dos mais misteriosos do período. Conforme relatos históricos, no tal voo, o tenente Charles Taylor liderava um grupo com cinco aviões TBM Avenger, durante um exercício de treino, em direção à estação naval em Fort Lauderdale, Florida. Não demorou muito até que o piloto reclamou que sua bússola não estava funcionando e que ele não sabia onde estava.

Ele chegou até a voar às cegas por algumas horas, até que os aviões ficaram sem combustível. Esse foi o final: desde então, nenhum deles foi visto e todos os 14 homens envolvidos foram dados como mortos.

O que pouca gente sabe sobre o caso, no entanto, é que Taylor já possuía um histórico de se perder enquanto voava e diversos operadores de rádio pareciam saber onde estavam. No entanto, como estavam sob as ordens de Taylor, eles acabaram voando para algum lugar distante no Atlântico, em vez de retornarem para Florida.

Como o caso ficou sem uma solução oficial, pouco tempo depois – como era de se esperar – elementos sobrenaturais foram incluídos na história, criando assim a lenda do Triângulo das Bermudas. Conforme a nova versão, toda a tripulação havia tido premonições que os prevenia para não embarcar no voo.

Além disso começaram a dizer que Taylor avisava pelo rádio que o céu parecida “errado” naquela região. Mas a verdade é que não dá, sequer, para entender o que o piloto diz nas últimas transmissões de rádio. Daí, como os corpos e as aeronaves nunca foram encontrados, o voo 19 continua um mistério.

4. Estranha vida de Rudolf Hess

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Rudolf Hess, para quem não sabe, foi uma espécie de deputado de Hitler, no Partido Nazista alemão. Um dia antes da declaração de guerra de seu país contra a União Soviética, ele voou sozinho para a Escócia para tentar negociar a paz com o Reino Unido. No entanto, ele acabou preso, julgado e condenado à prisão perpétua na Cadeia de Spandau, em Berlim, onde morreu em 1987.

O mistério que envolve esse assunto, como você deve ter percebido é: por que, afinal, o cara viajaria à Escócia para ser preso? Como os relatos históricos apontam, Hess queria tentar uma vitória diplomática entre o Terceiro Reich e a Inglaterra, mas não há qualquer evidência de que qualquer membro do governo britânico estava disposto a fechar um acordo sobre o problema. Da mesma forma, não há nada indicando que Hess tenha sido enganado pelos oficiais britânicos e o obrigado a fazer esse voo.

O incidente também pode ser considerado um último esforço de Hess para ganhar a aprovação da Inglaterra, tendo em vista que uma guerra com a Rússia poderia eventualmente culminar no fim do Terceiro Reich. O evento continua um dos mistérios mais documentados e influentes da Segunda Guerra Mundial.

Há quem aposte que as intenções do oficial não eram tão nobres quanto perecia. Muitos apostam que ele estava tentando, a qualquer custo, agradar a Inglaterra, uma vez que havia a possibilidade do Estado Nazista ser destruído, caso entrasse em uma guerra contra Rússia. Além disso, os russos sempre suspeitaram que Hess estava tentando unificar a Alemanha e Inglaterra às escondidas, para que pudessem atacar a Rússia em conjunto.

Quando foi julgado, o alemão alegava sofrer de amnésia e não conseguia se lembrar de seus tempos como nazista. Algumas pessoas acreditavam que o verdadeiro Hess estava escondido e que o homem que foi julgado e condenado era um impostor. As suspeitas só aumentaram quando ele foi o último habitante de Spandau, em 1987, sendo que o lugar foi demolido pouco tempo após sua morte.

5. Os ÓVNIS participaram da guerra

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Não é de hoje que as pessoas estão encasquetadas com os tais discos voadores. Durante a Segunda Guerra, por exemplo, um termo até foi criado para definir os fenômenos aéreos inexplicáveis durante as missões: foo fighter. Dizem que as primeiras aparições ocorreram em novembro de 1944, quando os pilotos que sobrevoavam a Alemanha reportaram à torre de comando o avistamento de objetos brilhantes, voando em alta velocidade e os acompanhando. Além disso, os tais os foo fighters não podiam ser derrubados ou superados.

Na época, os militares chegavam a acreditar que as estranhas aparições se tratavam, na verdade, de uma arma secreta alemã. Mas investigações realizadas mais tarde revelaram que os alemães e japoneses também falavam sobre esses objetos. Com tantos relatos sobre esses misteriosos episódio, não demorou muito a surgirem os primeiros boatos sobre visitas de extraterrestre.

Durante a Segunda Guerra, esses acontecimentos foram estudados por cientistas renomados da época, mas o fenômeno nunca foi explicado, uma vez que a maioria das informações sobre o acontecido foi mantida sobre sigilo.

6. O mistério da Câmera de Âmbar

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Outro mistério da Segunda Guerra Mundial é o desaparecimento dos tesouros da Câmera de Âmbar. Dizem que o local media 55 metros quadrados e continha inúmeros painéis decorados com âmbar, espelhos folheados a ouro e mosaicos florences. O salão apresentava joias preciosas e uma estante que armazenada uma coleção de ilustrações raríssimas sobre relíquias valiosas da Prússia e da Rússia.

Os itens foram criados pelo Rei Friedrich I e foram dados de presente ao czar russo, Peter, o Grande; em 1716. As relíquias, por sua vez, foram acomodadas no Palácio de Catarina, próximo à São Petersburgo. Mas, em 1942, os nazistas invadiram o Leninegrado e roubaram o artefato e grande parte das relíquias do local.

Apesar das esperanças nutridas, o tesouro continuou sumido, mesmo depois do final da Guerra, em 1945. Só recentemente foram descobertos indícios de um possível esconderijo subterrâneo, onde o tesouro pode estar escondido, mas nenhuma notícia conclusiva foi dada sobre o assunto até agora.

7. As coincidências do “Deadly Double”

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Deadly Double (ou Mortal-Duplo, em português), se trata de um jogo misterioso, que assusta por suas coincidências numéricas. Dizem que todo o suspense em torno desse passatempo surgiu algumas semanas antes dos ataques a Pearl Harbor, quando alguns anúncios estranhos apareceram em Nova York. Eles faziam propaganda sobre o game e mostravam um par de dados marcados com os números 0, 5, 7, XX, 24 e 12. Na parte de cima, uma série de chamadas em diversas línguas exclamavam o avisos “Cuidado!”.

O outro anúncio mostrava um grupo de pessoas em um abrigo subterrâneo e explicava que o “joguinho de dados” era um item essencial para sobrevivência em caso de guerra. Até mesmo a logomarca do fabricante era uma águia dupla, muito muito utilizada pelos alemães.

Até hoje há quem acredite que os anúncios do Deadly Double se tratavam de mensagens codificadas e que seus números, por exemplo, faziam alusão à data do ataque de Pear Harbor (7/12), e que o restante da sequência numérica se tratava de códigos, que deveriam ser decifrados pelos agentes que estavam disfarçados nos Estados Unidos. O mais intrigante de tudo é que a identidade do criador da propaganda continua desconhecida e, embora pareça besteira, na época, até o FBI se envolveu nas investigações sobre o “Deadly Double”.  

 

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