Vi esse texto no facebook e achei muito interessante. Como várias pessoas postaram, não dá pra saber ao certo quem é o autor, mas fica a mensagem para reflexão!
"E eles não querem mais trocadinhos, só querem de dois reais pra cima! Até certo tempo eles se resumiam à crianças desvalidas, agora não, são homens feitos, que sustentam vícios com os trocadinhos do tio.Por dia, um “flanelinha” pode receber sessenta reais a partir do momento que ele “cuida” de trinta carros. Por mês ele fatura em média mil e duzentos reais. Juntando isso com o “Bolsa Família”, ele passa a ganhar mais do que um professor concursado do Estado de Pernambuco, que recebe R$ 1025 reais, e sem passar por uma Universidade. Ele ainda não precisa trabalhar de domingo a domingo e nem tem metas a cumprir.Os “flanelinhas” passam o dia inteiro agourando as pessoas que tem carro. O motorista mal sai do automóvel e já tem que pagar a um cara que simplesmente chegou do nada e disse que todos os carros que parassem naquela rua teriam que dá algum dinheiro a ele. Isso é um absurdo!Serviço de vigilância tem que ser contratado, a pessoa tem que ter o direito de escolher! Cadê o direito de ir e vir, nessa cidade? É uma agressão a dignidade ser obrigado a pagar a alguém por um serviço que não foi solicitado.Quando são as mulheres que estão no volante “os flanelinhas” são mais audazes e coagem mesmo. Mas como elas sabem ser graciosas mesmo quando dizem não, eles ficam menos afoitos e muitas vezes relevam a cobrança!A única diferença deles para um “ladrão profissional” é que eles “não usam” armas para coagir o pagamento, mas eles estão extorquindo as pessoas do mesmo jeito que o assaltante rouba o que não é seu.Então, a partir de agora se começa a campanha para coibir a atividade de “flanelinha”. Tem que haver alguma medida para resolver esse problema! O que não pode é continuar desse jeito."
NOSSA OPINIÃO
Reconheço que o problema é complexo. Envolve um contexto cultural, social e jurídico (no mínimo).
Cultural pois já está imbuída em boa parte da nossa população a ideia de que essas pessoas são úteis e até bem vindas. "Melhor dar R$ 2,00 pro flanelinha do que perder o carro". Dizem muitos.
Social pois essas são pessoas que precisam receber ajuda dos poderes públicos. Muitos já recebem, é bem verdade, mas acredito que ações que visem profissionalizá-los, dando condições de exercerem profissões regulamentadas seria uma das formas de solucionar o problema. Sem falar na educação que é a base de qualquer pirâmide social.
E jurídico, pois tal situação, como o texto bem tratou, pode muitas vezes ser entendida como extorsão. Enquanto alguns municípios do país buscam impedir a ação dos flanelinhas, com leis municipais, em Sobral, vemos a tentativa de profissionalização dos mesmos. Quem está certo? Não ouso dizer...só o tempo dirá!
Na minha opinião, ainda é um absurdo por alguns que taxam o valor do "agrado"! Por muitas vezes paramos em um canto onde não tem ninguém, mesmo vc olhando o seu carro na frente do estabelecimento, quando vc volta, do nada vem um "gaiato" e diz que estava olhando o seu carro de longe, mas que mesmo assim era seguro! Um negócio desses é de rir mesmo!
ResponderExcluirAinda mais, se arranharem ou baterem no seu carro, estando o mesmo de guarda do "segurança flanelinha", o que ele irá fazer mesmo? Some né, vc não o ver mais e o prejuízo é do seu bolso!
Meu povo, invista em alarmes e seguros, isso é o mais certo! Cuidem do que é seu e não uma pessoa que vc não sabe nem de onde veio.