O Relatório Justiça em Números apresenta,
anualmente, indicadores de orçamento, recursos humanos, litigiosidade,
congestionamento e produtividade, entre outros dados consolidados a
partir de levantamentos fornecidos pelos tribunais.
A apresentação dos
resultados aconteceu na tarde de ontem (23), no auditório do Tribunal
Superior do Trabalho, em Brasília. O ministro Ricardo Lewandowski,
presidente do CNJ, fez a abertura do evento. A ministra Maria Cristina
Peduzzi, presidente da Comissão Permanente de Gestão Estratégica,
Estatística e Orçamento do CNJ, detalhou o levantamento, em entrevista
coletiva.
Através deste relatório é possível conhecer - com detalhes - a situação atual do judiciário brasileiro, inclusive podendo entender o porquê de algumas justiças funcionarem de formas tão distintas.
É o caso da Justiça Estadual, que historicamente sofre inúmeras reclamações de juristas e cidadãos, principalmente pela demora no julgamento de seus processos. O relatório nos trás números que explicam um pouco as razões:
"Enquanto que a Justiça Estadual concentra aproximadamente 55% das despesas, 69% dos magistrados e 65% dos servidores, 78% dos processos tramitaram nessa justiça (Gráfico 10). Considerando somente os casos pendentes de anos anteriores, o percentual sobe para 81%, enquanto que cerca de 72% dos processos ingressados em 2013 entraram nessa Justiça."
Certamente esse relatório vai tirar muitas dúvidas e matar também a curiosidade dos operadores do direito de todo o Brasil. Baixem no link acima e façam bom proveito!
Com informações do Conselho Nacional de Justiça.
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