Ia tudo normal em uma corrida. O atleta queniano, Abel Mutai estava na frente, comandava a prova, tanto é que nem estava olhando para trás, crente que não tinha ninguém na sua cola, imaginou que já estaria ganho sem nenhuma dificuldade, e começou a parar antes mesmo de chegar no fim da corrida.
Foi então que o atleta Ivan Fernandez Anaya que vinha logo atrás se aproximou do Abel, mas não para ultrapassá-lo e sim orientar Abel que a prova ainda não tinha acabado e acompanhou o primeiro colocado até o fim da prova, de forma respeitosa…
Cena rara de se ver em qualquer lugar do mundo.... que sirva de exemplo para todos nós!
Não sei o porquê, mas de repente essa minha postagem passou a ser muito acessada no blog. É antiga, mas de fato nos traz uma reflexão profunda sobre os aspectos éticos de nossa vida.
ResponderExcluirLendo um pouco sobre o ocorrido achei impressionante que, depois de cruzar a linha de chegada em segundo lugar, os repórteres correram loucos em direção ao espanhol e fizeram a pergunta óbvia:
- Por que você fez isso?
Do que ele respondeu o que pra mim foi mais fascinante do que o ato de deixar o queniano vencer:
- Isso o quê?
Exato! Para o jovem Ivan Fernandez Anaya não havia outra coisa a ser feita naquele momento. Trapacear estava totalmente fora de cogitação, tanto que pra ele pareceu absurda a indignação dos repórteres. Mas um repórter insistiu:
- Você deixou ele vencer!
Do que ele retrucou:
- Mas ele já ia vencer! Que mérito eu teria vencendo-o dessa forma?
E completou:
- O quê que eu ia dizer pra minha mãe quando chegasse em casa?
Perfeito, meus caros! Essa é a noção exata do comportamento ético... aquele em que pensamos bem antes de cometer qualquer ato.... ficou em dúvida sobre como se comportar? Basta pensar no que acharia a sua mãe se soubesse do que fez.... simples assim....
Sonho com o mundo em que a pergunta desses repórteres já não sejam óbvias e, principalmente, um mundo em que o comportamento do jovem Ivan Fernandez Anaya seja a regra...
Culpa do PT
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